17ª Semana do Tempo Comum | Segunda-feira
Primeira Leitura (Êx 32,15-24.30-34)
Responsório Sl 105(106),19-20.21-22.23 (R. 1a)
Evangelho (Mt 13,31-35)
Ensina Mêncio - sábio chinês - que você só está apto a aconselhar alguém se o despreza[1]. Se isto vale para reis a imperadores, tanto mais para este gigante estúpido e informe a que chamam povo. Vemos, pois, no livro do Êxodo, o que acontece quando o líder é fraco e se deixa levar pelas fantasias da comunidade ao invés de ater-se aos desígnios de Deus. Aarão deu ouvidos ao clamor popular e construiu um bezerro de ouro para eles, e assim aos pés do Horeb entre danças e cantos se tinha estabelecido um culto idólatra, uma abominação criada por aqueles homens estultos. Felizmente havia Moisés que ao retornar do monte com Josué pois ordem na casa ao fio da espada. Que Deus nos livre dos líderes fracos que deixam-se conduzir pelo povo ao invés de conduzi-lo. Que o Senhor nos dê homens como Moisés, que sejam consumidos pelo zelo de sua casa.
[1] Disse Mêncio: ―Aqueles que aconselham os grandes devem desprezá-los e não se deixarem deslumbrar por sua pompa e exibição. Salões que tem uma altura desmedida, com vigas que ressaltam, se se realizassem meus desejos, eu não teria salões assim. Alimentos servidos à minha frente em salas descomunais e servidores e concubinas às centenas, se meus desejos se realizassem, eu não teria essas coisas. Prazer e vinho e excursões venatórias, com milhares de carruagens que me seguissem se meus desejos se realizassem, eu não os teria. Nada teria eu a fazer com aquilo que os outros apreciam. O que eu aprecio é a lei dos antigos. Por que hei de temê-las?


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