Deus Todo Poderoso, que nos criou à Vossa imagem e nos indicou o caminho do bem, do verdadeiro e do belo, especialmente na pessoa divina de Vosso Filho Unigênito, Nosso Senhor Jesus Cristo, permiti-nos que, pela intercessão de Santo Isidoro, bispo e doutor, durante nossas navegações pela Internet, dirijamos nossas mãos e nossos olhos apenas àquelas coisas que Vos sejam aprazíveis e que tratemos com caridade e paciência todas aquelas almas que encontrarmos pelo caminho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

"O Senhor endureceu o coração do Faraó"


16ª Semana do Tempo Comum | Segunda-feira
Primeira Leitura (Êx 14,5-18)
Responsório Êx 15,1-2.3-4.5-6 (R. 1a)
Evangelho (Mt 12,38-42)

1.
O Senhor endureceu o coração do Faraó, rei do Egito, que foi no alcance dos filhos de Israel. Mas eles tinham saído debaixo da proteção duma poderosa mão. (Ex 14, 8) 

Deus endureceu o coração do Faraó e o rei o do Egito perseverou em sua estupidez até que foi precipitado nos abismos, junto de seus carros e cavalheiros. Algo semelhante parece estar acontecendo nesta era: a estupidez dos mundanos e hereges - sobretudo aqueles hereges que parasitam as estruturas eclesiais - é tamanha, sua pulsão por autodestruição tão intensa, não há outro caminho no horizonte ocidental se não o caos, o abismo, a destruição criativa.

2. 
Os habitantes de Nínive se levantarão no dia do juízo contra esta geração, e a condenarão, porque fizeram penitência a pregação de Jonas. Ora aqui está quem é maior que Jonas. A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo contra esta geração e a condenará, porque veio dos confins a terra a ouvir a sabedoria de Salomão. Ora aqui está quem é mais do que Salomão. (Mt 12,41-42)

Existe uma doença intelectual chamada cronocentrismo: a ilusão de que o tempo em que vive é o centro da história e que, por nascer numa época particular, você está apto a julgar o passado. Esse tipo de patologia é comum tanto dentro quanto fora da Igreja, com grande frequência se emitem julgamentos e condenações acerca do passado [ou pedidos de desculpas pelos supostos erros do mesmo]. Mas, e se ao invés de nós julgarmos o passado, o mesmo vier a nos julgar? O que Sócrates pensaria dos rumos desta civilização? São Pedro estaria contente com o atual pontífice? Seus ancestrais aprovariam o tipo de vida que está levando? O trecho do Evangelho é particularmente oportuno a esta geração má e adúltera, pois nos tira da posição de juízes e nos coloca no banco dos réus. Seremos capazes de justificar nossa conduta ante os antigos? E se o juízo do passado nos assusta, tanto mais devemos temer o juízo de Deus. Kyrie eleison!

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