
17ª Semana do Tempo Comum | Quinta-feira
Primeira Leitura (Êx 40,16-21.34-38)
Responsório Sl 83(84),3.4.5-6a e 8a.11 (R. 2)
Evangelho (Mt 13,47-53)
1. Nos quarenta anos de êxodo, Israel habitava em tendas. no deserto Havia toda uma complexa estrutura tecnológica [ainda que primitiva] montada para permitir a vida e o culto divino nesta vida nômade. Hoje temos tecnologias tanto mais refinadas, mas ainda não aplicamos o potencial das mesmas ao nomadismo.
Seria possível instalar confessionários em vãs, catedrais em aviões, vending machines em ônibus, laboratórios em apartamentos e até mesmo uma nação dentro de um navio (a Jangada de Snow Crash). Podemos compactar grandes estruturas de forma funcional em pequenos espaços, apenas falta um porquê. Carl Sagan especula sobre a criação de uma complexa civilização dentro de naves espaciais intergeracionais, afim de possibilitar a exploração e colonização espacial. Não é empolgante?
2.
Quão amável é a tua morada, Senhor dos exércitos! (Sl 83(84), 2)
Em sua peste pacifista e tendo em vista a castração espiritual dos fiéis, alteraram os modernistas as escrituras, substituindo a expressão "Senhor dos Exércitos" por "Deus do Universo", tal adulteração perversa acaba por obscurecer uma importante realidade da fé: o combate espiritual. Por mais que a mitologia pagã tenha seja uma corrupção demoníaca da religião adâmica, há um longínquo eco de verdade na ideia de Valhala: o céu é para guerreiros, só quem tomou parte no combate espiritual, tão somente os soldados do Senhor Deus dos Exércitos, poderão gozar de sua presença. O céu não é para covardes e boiolas.
3.
Ele disse-lhes: "Por isso todo escriba instruído nas coisas do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira dos seus tesouros coisas novas e velhas! (Mt 14,52)
Os (malditos) modernistas não entenderam este versículo, na verdade foram - por sua vaidade - como que estupidificados pelo Diabo. Primeiro pensaram que deveriam abandonar as ''coisas velhas'' para abraçar às novas, quando há no tesouro lugar suficiente para ambas. Segundo que suas supostas novidades não eram realmente novas, mas apenas as velhas heresias refinadas com uma verborragia acadêmica. A novidade está, pois, na tecnologia e nos segredos do cosmos, na ampliação dos meios de ação do homem e na possibilidade de explorar novas paisagens, não na tolice de intelectuais europeus efeminados criados no cativeiro das universidades.


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