São Francisco de Sales, bispo e doutor da Igreja - Memória | Quarta-feira
Primeira Leitura (2Sm 7,4-17)
Responsório Sl 88(89),4-5.27-28.29-30 (R. 29a)
Evangelho (Mc 4,1-20)
1. A semente caiu a beira do caminho, vieram os pássaros e a comeram. Os pássaros são imagem do demônio, que impede os homens de conservar na memória a palavra de Deus. Embora possa atuar também de forma sutil, hoje os demônios do ar tem a sua disposição infinitas formas de distração para tirar a palavra da memória dos homens: os jornais e as futilidades da mídia enchem a cabeça do sujeito de porcaria, de forma que não há espaço para Deus. Há, ainda, o prurido das novas doutrinas (que nada mais são que as velhas heresias em nova embalagem) que afeta o clero, de forma que deixam de lado o ofício de pregar e conservar as verdades de sempre em prol das mentiras da ocasião. A semente não chega a seu destinatário, não penetra o coração dos homens, mas é comida pelos pássaros...
2. A iconografia cristã costuma retratar o Divino Espírito Santo em forma de uma pomba branca; no Evangelho de hoje, os pássaros são imagens dos demônios, quando pensamos em pássaros como imagem do maligno geralmente nos vem a mente aves negras: corvos, gralhas e urubus. Todos pássaros, mas há de se ter algum discernimento para separar a espécie de cada um. De igual modo, o homem precisa ter o discernimento dos espíritos, afim de separar aquelas sugestões que vem de Deus, daquelas que vem do Diabo. E o erro - consciente - em tão delicada operação é mortal, pois não haverá perdão para aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, isto é negar suas santas inspirações e atribuí-las ao demônio ou, ao contrário, atribuir a Deus aquilo que tem origem infernal.


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