27ª Semana do Tempo Comum | Quarta-feira
Primeira Leitura (Jn 4,1-11)
Responsório Sl 85(86),3-4.5-6.9-10 (R. 15b)
Evangelho (Lc 11,1-4)
1. Deus fez crescer um rícino - que no Brasil conhecemos por mamona - para fazer sombra a Jonas. No dia seguinte, porém, enviou um verme que atacou a raiz (seria um nematoide?) e a árvore secou. Também fez soprar um vento ardente do Oriente e intensificou o brilho do sol. O calor era tamanho que Jonas desejou a morte. Deus pode manipular o clima para castigar os homens, se assim o quiser. Enviar tempestades, fazer perecer a vegetação, intensificar o calor, enviar vermes, gafanhotos e tantas outras pragas. Mais do que o carbono, talvez o grande catalizador das mudanças climáticas sejam os pecados dos homens, uma transição energética renováveis - que é até uma ideia interessante - não será suficiente para livrar os homens das intempéries climáticas, o que o mundo precisa é de penitência e oração.
2.
E, então, não hei de ter compaixão da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil seres humanos, que não sabem discernir entre a sua mão direta e a sua mão esquerda, e uma inumerável multidão de animais:? (Jn 4,11)
Se a animolatria - a adoração dos animais - é um erro, seu desprezo é outro. Deus menciona, no final do livro de Jonas, uma multidão de animais em Nínive, como objetos de sua compaixão. Elenca o Ritual Romano a crueldade para com os animais como um dos sinais de possessão demoníaca. Deus ama a sua criação, quiçá possamos ver também um sinal do amor de Deus em tantas de suas belas criaturas, como fez São Francisco de Assis.



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