Santo Antônio de Sant'Ana Galvão - Memória | Quarta-feira
Primeira Leitura (Rm 6,12-18)
Responsório Sl 123(124),1-3.4-6.7-8 (R. 8a)
Evangelho (Lc 12,39-48)
1.
Não reine, pois, o pecado no vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas concupiscências. Não entregais ao pecado os vossos membros, quais armas de iniquidade, mas oferecei-vos a Deus, como vivos, depois de ter estado mortos, e vossos membros a Deus como armas de justiça. (Rm 7, 12-13)
Tal qual água parada se torna criadouro do mosquito da dengue, também um corpo parado, apoltronado na preguiça, tende a se tornar fonte de concupiscência. A disciplina corporal fez parte da vida de todos os santos. Nos tempos antigos as ferramentas eram o jejum, a vigília e o cilício. Ainda o são, sobretudo para religiosos e sacerdotes. Ao leigo, contudo, costuma-se se recomendar o trabalho e desporto. Treine e discipline seu corpo, faça de seus membros armas da justiça.
2. No Evangelho de hoje nos é dito que servo que procedeu mal, conhecendo a vontade de seu senhor, levará muitos açoites. Aquele, porém, que também procedeu mal, mas desconhecia a vontade de seu senhor levará poucos açoites. Ainda assim, será açoitado e castigado. Há no Brasil certo culto a ignorância, como se ela o escusasse do cumprimento de certos deveres. Não é assim. Também o ignorante que proceder mal será castigado. Com menos rigidez talvez, mas tenho certeza que os açoites devem doer de qualquer jeito. Devemos aspirar não a ignorância mas a sabedoria, e obtendo a sabedoria devemos agir de maneira digna dela. A preguiça, o culto a ignorância e a mediocridade não nos levarão ao céu.


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