
21ª Semana do Tempo Comum | Sexta-feira
Primeira Leitura (1Cor 1,17-25)
Responsório Sl 32(33),1-2.4-5.10ab e 11 (R. 5b)
Evangelho (Mt 25,1-13)
1. A primeira leitura fala da loucura da cruz enquanto e evangelho trata da prudência das cinco virgens.
Loucura e prudência, mais um belo paradoxo da fé católica. Duas verdades contraditórias aos olhos dos infiéis, cujo sentido só pode ser desvelado ante os verdadeiros crentes.
Explorar o potencial de ideias loucas e ao mesmo tempo cultivar a prudência mais estrita digna de um mandarim. Habitar a tenda dos sábios e explorar as montanhas da loucura, eis aí uma jornada intelectual extremamente interessante.
2.
O Senhor desfaz os planos das nações pagãs, reduz a nada os projetos dos povos. (Sl 32(33), 10)
O pretenso reich de dez mil anos alemão não durou mais que doze anos. Ao se colocar contra os desígnios de Deus, mesmo um plano estético e astuto pereceu. Mas há símios de QI 83 que pretendem construir uma alternativa ao capitalismo e creem que podem libertar-se do domínio da Babilônia desde o terceiro mundo sem o auxílio de Deus. Não é necessário conversão, mas apenas política - pensam em seus corações - o que precisamos - o dizem - é de um grande projeto nacional. São como a alma de um condenado - segundo a imagem da mitologia nipônica - empilhando pedras em uma praia as margens do Rio Sanzu, esperando assim construir uma escada para os céus que vai livrá-lo do inferno. Sopram os ventos e se perde tudo o que o sujeito construiu, de forma que está sempre a reiniciar a obra que nunca será capaz de concluir.
3. Ainda que cinco delas teriam sido imprudentes, havia dez virgens na parábola do Evangelho. Hoje com muita dificuldade poderemos achar uma ou duas, não digo no mundo, mas dentro de nossas paróquias. Uma pedra de tropeço, um escândalo que expõe a fé ao escárnio dos pagãos para conduta desordenada dos fiéis. E ao invés de ser motivo de vergonha e penitência, antes o contrário, os atuais hierarcas adulteram o Evangelho substituindo o termo ''virgens'' por ''jovens'', afim de não ofender as moças que levam uma vida promíscua e desonrada.
É mesmo o fim dos tempos.

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