
22ª Semana do Tempo Comum | Terça-feira
Primeira Leitura (1Ts 5,1-6.9-11)
Responsório Sl 26(27),1.4.13-14 (R. 13)
Evangelho (Lc 4,31-37)
1.
“Pernoctans in oratione Dei” - passou a noite em oração. - É o que São Lucas nos diz do Senhor. Tu, quantas vezes perseveraste assim? - Então... (Caminho, 104)
A vigília noturna aponta a vigília do espírito, ao estar desperto e atento aos sinais, tanto da Parusia, o Retorno de Nosso Senhor Jesus Cristo, quanto aos sinais da ira de Deus: os castigos que envia aos homens afim de que se emedem. Mas, não basta entendermos isso de forma superficial e abstrata, precisamos experimentar isso, de modo que a experiência abra nossa mente a novas categorias de entendimento, assim a vigília real deve ser praticada concretamente.
2.
Quando (os ímpios) disserem: "Paz e segurança" - então lhes sobrevirá uma destruição repentina, como as dores a uma mulher grávida, e não escaparão. (1Ts 5, 3)
É notável como os ímpios atualmente vivem como que ébrios, incapazes de notar o óbvio: a decadência de sua civilização iníqua. Por todo lado há sinais de que as coisas não vão bem, indícios de que tudo vai terminar em desastre, mas eles julgam que tudo ficará bem, que sempre haverá paz e segurança, ainda que se escute ao longe o trotar dos quatro cavaleiros. Na metáfora do filme Matrix, escolheram a pílula azul. Não aspiremos o mesmo destino, pois, por mais que no momento eles pareçam gozar da tranquilidade da ignorância, o dia do castigo e as consequências desastrosas de uma vida pecaminosa os surpreenderá como um ladrão. Cultivemos pois a vigilância e nos preparemos para o pior. Como se dá essa preparação? Em primeiro lugar na alma procurando se em estado de graça, mas não só: aprender a operar com Bitcoin e outras tecnologias alternativas, treinar o corpo para situações extremas, planejar rotas de fuga, construir uma reserva de emergência, manter backups e montar EDC's podem ser práticas prudentes. Parece exagero? Pense nos ucranianos que do dia para noite se viram imersos em uma guerra terrível, aqueles que se prepararam puderam deixar o país, lutar na guerra se tornou uma escolha não um fardo. Já tantos outros, estão reféns do atual presidente, e são obrigados a lutar ainda que não o queiram. Pense nos argentinos e venezuelanos condenados a miséria pela loucura de líderes inaptos.

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