
Quinta-feira depois das Cinzas
Primeira Leitura (Dt 30,15-20)
Responsório Sl 1,1-2.3.4 e 6 (R. Sl 39,5a)
Evangelho (Lc 9,22-25)
O salmo de hoje apresenta uma bifurcação, de um lado o caminho dos eleitos - que são qual árvore plantada à beira da torrente - vigiado por Deus, doutro a estrada dos malvados - que são como que a palha seca, espalhada e dispersada pelo vento - cujo destino é a morte. No livro do Deuteronômio, a escolha entre a vida e a morte é colocada uma vez mais diante dos olhos. Quando o Brasil se dividiu entre esquerdistas e direitistas, alguns incautos entraram em pânico, e passaram a clamar por uma unidade nacional, faz parte do ethos infantil desse povo tentar conciliar aquilo que não pode ser conciliado: o catolicismo e a macumba, a revolução sexual e a família tradicional, o socialismo e o capitalismo, o pecado e a graça, o céu e o inferno. Mas a escritura é clara, é preciso escolher um caminho, tomar uma decisão ante a bifurcação. A bifurcação não é um mal, antes é a realidade da vida. Aquele que não é capaz de escolher acabará sendo escolhido...pelo inferno.

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